Quando a gente entende que pertence
Nem sempre a gente percebe, logo de cara, que pertence. Às vezes, leva tempo. Às vezes, o caminho é silencioso, feito de pequenos encontros, de mãos estendidas, de responsabilidades assumidas sem chamar atenção.
É só depois, quando olhamos para trás, que entendemos: já estamos aqui faz tempo. Já deixamos pegadas, já recebemos abrigo, já nos tornamos parte dessa história.
Assumir um papel dentro do clube, aceitar um novo desafio, ocupar um espaço que antes parecia distante… não é só sobre liderança. É sobre vínculo. É sobre escutar esse chamado interno que diz: “talvez eu possa contribuir mais”. E mais do que isso: “talvez eu precise contribuir mais”.
Porque ser LEO é isso. É se permitir ser atravessado pela realidade do outro. É deixar que o voluntariado transforme não só o mundo ao nosso redor, mas também o nosso próprio olhar. O jeito de falar, de sentir, de se importar.
Há quem veja o clube como um lugar de ação. Mas quem vive de verdade esse movimento sabe: o LEO é, antes de tudo, um espaço de sentido. De crescimento, de afeto, de pertencimento. Um lugar onde a gente aprende que errar também é caminhar. Que liderar também é ouvir. Que servir também é ser tocado.
Viramos mais uma página da nossa história. E talvez alguns aqui ainda não se vejam prontos. Mas que bom porque é nesse espaço entre a dúvida e a coragem que nascem as maiores transformações.
Que a gente nunca perca de vista o que realmente importa: fazer o bem, com o que temos e com quem somos. E lembrar que mesmo o menor dos gestos, quando feito com verdade, carrega o poder de transformar.
Que essa jornada seja profunda. Que seja viva. E que seja nossa. Porque no fim, o que vale não é o tamanho da missão, mas a verdade com que a gente escolhe vivê-la.
CLEO Paula Ludwig da Costa
LEO Clube Ômega Itapiranga









